Entrevista: Eliane Machado

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Nossa entrevistada não sabe dizer muito bem quem é, mas sabe muito bem dizer o que faz. Isso que importa.
Antes de mais nada, ela afirma: “acima de tudo, sou professora”.

Eliane começou sua trajetória profissional nas salas de aula lecionando Língua Portuguesa. Sua paixão por leitura a levou por esse caminho e foi nele onde ela se encontrou inicialmente.

Após alguns anos de dedicação na área da educação, a colega decidiu estudar Direito e em 1994 passou no concurso do TRT. Natural de Cachoeiro de Itapemirim, Eliane começou sua empreitada na Vara de Guarapari, quando ainda havia apenas uma delas no município.

Costumam dizer que nós somos o resultado de tudo que nós vivemos e aprendemos. A nossa entrevistada, por ser professora, diz que levou e ainda leva para a Justiça do Trabalho princípios que aprendeu enquanto lecionava. Segundo Eliane, é preciso tratar cada pessoa com a sua individualidade. O ato de atender à população, por exemplo, deve ser feito com a atenção suficiente para que ela possa entender o que está sendo dito, com a menor quantidade de jargões jurídicos possíveis.

Não é a toa que Eliane é elogiada por seus colegas pela sua didática. Didática essa que também foi utilizada na criação de seu filho para levá-lo a seguir a área jurídica. Hoje com 25 anos, a colega afirma que o incentivo começou ainda na infância. “Eu lia leis para ele e o colocava para ler o Código Civil, ainda que ele fosse pequeno”. Pelo visto, Eliane foi bem sucedida, pois agora essa também se tornou a paixão do filho.

Hoje, após passar por algumas outras Varas do Trabalho do estado, Eliane se situa como a diretora da Vara de Cachoeiro. Mesmo após muitos anos de dedicação, nossa entrevistada não pretende parar. “Eu só saio se for aposentadoria expulsória. Amo fazer o que faço”, afirma. De 10 anos pra cá, a nossa incansável Eliane tem se dedicado também aos estudos na área de teologia. Ela dá cursos presenciais e online em igrejas e seminários sobre o tema e é praticante da religião evangélica.

A colega gosta de estar cercada de gente e hoje afirma com muito orgulho ser melhor do que um dia já foi. Mas ela ainda quer mais. “Hoje, sou grata e feliz, mesmo nos momentos de tristeza. Mas quero sempre ser melhor do que ontem”, finaliza.

Com certeza nós saímos melhor do que estávamos após ler essa entrevista. Agradecemos a Eliane por sua contribuição para a Justiça do Trabalho e para a Ajustes.

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